segunda-feira, 25 de julho de 2011

Meses se passaram desde a ultima vez que ficamos juntos, muita coisa mudou. Ainda me lembro do seu cheiro, e as vezes chego a senti-lo em minhas roupas, talvez seu perfume ainda esteja gravado nelas, ou talvez seja simplesmente um sinal de que meu inconsciente ainda está preso à você. Lembro-me de como comecei a gostar de você, sinto saudade. Tanta inocência ao te chamar de meu amigo, mas no fundo todos sabem que nós fomos muito além disso. Passar na sua janela e te gritar. Que inconseqüente o nosso primeiro beijo, me lembro de detalhes deste dia. Estávamos conversando sobre homens, os homens que eu dizia gostar, mas no fundo eu só estava tentando te fazer ciúmes, tentativa mal-sucedida, você chegava a concordar e me dar força, eu não resisti e te beijei. Não me lembro de mais nada deste dia, apenas de sair correndo, e de você me gritar. Foi magnífico! Me lembro das flores que você me mandava, e minha mãe dizia “você não pode deixa-las a vida toda aí”, mas o que fazer? Foi você quem me deu, eu simplesmente não podia jogar fora, elas eram uma parte de você. Lembro-me de você me dando aulas de violão, e sempre tocando aquela nossa música para mim, queria ter aprendido a toca-la. Vejo as nossas fotos, não foram muitas, mas jamais serão apagadas. Lembro das nossas brigas, brigávamos por tudo, por todos, as vezes me faltavam argumentos e você sempre tinha razão, eu odiava isto. Vejo as fotos que você sempre tirava de mim dormindo, e sinto que meus sonos nunca mais foram iguais, sempre falta uma parte, um pedaço de mim, que ficou em você. É como você mesmo me disse uma vez “Nós não iremos nos casar, nem ter filhos, isto nós iremos fazer com outra pessoa, mas amar? Isto será um sentimento único nosso, de um pelo outro. Eu te amo”.

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